Hoje venho apresentar-vos um artigo sobre uma doença bem conhecida de todos nós, que abrange sobretudo os mais idosos. Os psicólogos podem dar um contributo relevante. Trata-se de um programa pioneiro ao nível mundial que promove a autonomia em vez de cultivar a dependência mesmo perante uma doença degenerativa como a doença de alzheimer.

Holanda cria ‘aldeia’ segura para doentes com Alzheimer

Neste espaço, situado em Amesterdão, residem cerca de 160 habitantes, distribuídos por grupos com vários interesses e gostos em cerca de 23 residências personalizadas.

O projeto foi criado por Frank van Dillen e Michael Bol, dois arquitetos que, desde 2009, têm desenvolvido vários edíficios em De Hogeweyk, para que as pessoas portadoras de Alzheimer tenham “condições onde possam desenvolver as suas tarefas diárias em segurança”, como se pode ler no site da Dementia Villages, o projeto responsável pelo desenvolvimento desta ‘aldeia’.

Esta zona residencial não é apenas um sítio onde os idosos estão protegidos de certos perigos que se podem encontrar nas grandes cidades. O local oferece uma equipa permanente de auxiliares que ajudam nas tarefas diárias e cada casa, como cozinhar ou lavar roupa.

A vila tem também supermercados e lojas, bem como diferentes locais de lazer, onde os habitantes podem “satisfazer todas as suas necessidades”. A ideia é contrariar o conceito típico dos lares onde os residentes ficam privados de vida social e privacidade.

Os residentes estão distribuídos por 23 residências de acordo com os seus interesses de forma a promover um maior bem-estar, além disso, “o design e a decoração de cada casa está feita de acordo com esse estilos de vida”, pode ler-se no mesmo site.

O projeto está a ter tanto sucesso que vai ser reproduzido noutros países, como por exemplo na Califórnia, nos Estados Unidos.

A ‘Mahal Cielo Village’ irá ser inaugurada em breve na região de San Luis Obispo, “a primeira região dos EUA a ter um protótipo desta aldeia, que vai tratar as pessoas que sofrem desta doença, com todo o respeito e dignidade que eles merecem”, explicam os responsáveis no mesmo endereço.

Fonte: Boas Notícias

Artigo apresentado pelo psicólogo clínico da WeCareOn: Hélio Borges

 

 Psicólogos WeCareOn