No mês passado falava-vos da importância de os casais arranjarem tempo a dois. E que tal passarem esse tempo na principal atividade que distingue uma relação íntima de todas as outras relações? Refiro-me, claro, ao sexo. Não adianta de nada, contudo, se a relação sexual não for satisfatória para um dos elementos do casal, ou para ambos…

 

Apoquenta-me pensar na quantidade de pessoas, homens e mulheres, que estão insatisfeitas com a sua vida sexual. Presos num conjunto de ideias pré-concebidas e repetindo sempre os mesmos erros. A frustração aumentando com cada ato sexual falhado…

 

Mas não se assuste! Quando o sexo não é bom, não significa necessariamente que não existe amor. Ao contrário do que possa pensar, o facto de um casal estar profundamente apaixonado não resulta infalivelmente numa saudável vida sexual. Há solução!

 

O que fazer então para melhorar a sua vida sexual?

 

Comunicação. Seja sincero com o seu parceiro e peça-lhe que este também seja sincero consigo. Não tente adivinhar aquilo que o outro gosta. Pergunte. No final do ato sexual tirem um tempo para falar sobre o que correu bem e o que correu menos bem.

 

Reciprocidade. Não pense só no seu prazer. De vez em quando, pergunte  ao seu parceiro se este também está a gostar e se há alguma coisa que pode fazer de diferente.  Ver o seu parceiro a ter prazer também é excitante.

 

Humor. O sexo romântico e sem falhas dos filmes não existe. Riam-se daquilo que corre menos bem, ou das posições bizarras que estejam a experimentar.

 

Criatividade. Depois de descobrirem aquilo que vos dá mais prazer, uma armadilha pode ser repetir sempre o mesmo para chegarem rapidamente ao orgasmo, tornando o sexo aborrecido. Sejam criativos e experimentem coisas novas. Encarem o sexo como algo divertido.

 

Partilhar tarefas domésticas. Esta última sugestão parece estranha à primeira vista, mas a verdade é que o cansaço é o principal inimigo da prática regular de sexo. Ao partilharem estas tarefas não só sobra mais tempo, como também evitará o cansaço  pela sobrecarga de tarefas.

 

 

​Por Loes Nooren, psicóloga