Sinais de alerta do Covid-19
• Nervosismo, agitação ou tensão, com uma sensação de perigo iminente e / ou pânico;
• Não consegue parar de pensar em outra coisa que não seja doença ou se vai ficar doente;
• Precisa de estar permanentemente a ver e ouvir informações sobre este tópico;
• Tem dificuldades em concentrar-se ou interessar-se por outros assuntos;
• Tem dificuldade em fazer as tarefas diárias ou fazer o seu trabalho correctamente; o medo paralisa-o(a)
• Está em alerta, analisando as suas sensações corporais e interpretando-as como sintomas de doença, sendo os sinais normais de sempre
• Tem dificuldade em controlar a sua preocupação, perguntando persistentemente aos membros da sua família sobre o estado de saúde deles, alertando-os sobre os sérios perigos que correm toda vez que saem de casa;
• Sente um aumento da frequência cardíaca, respiração rápida (hiperventilação), tremores sem causa justificada;
• Está com problemas em dormir bem.
Os psicólogos de todo o mundo recomendam:
• Reconhecer as emoções e aceitá-las. Se necessário, partilhar a situação com os mais próximos para encontrar a ajuda e o suporte necessários.
• Perguntar-se a si mesmo(a): procurar evidências da realidade e dados confiáveis. Conhecer os factos e dados confiáveis oferecidos pelos meios oficiais e científicos e evitar informações que não provêm dessas fontes, evitando imagens e informações alarmistas (como, por exemplo, a de que o álcool em gel não evita a infecção de Covid-19 – É FAKE!).
• Informar os seus entes queridos de maneira realista.
• Evitar informações excessivas, estar permanentemente conectado não vai torna-lo(a) mais bem informado e poderá aumentar desnecessariamente o seu senso de risco e nervosismo (abalando inclusive o seu sistema imunitário) – INFORMAR-SE NÃO SIGNIFICA INFOXICAR-SE!;
• Orientações e tarefas de auto-cuidado e higiene psicológica;
• Manter uma atitude optimista e objectiva;
• Seguir os hábitos adequados de higiene e prevenção recomendados pelas autoridades de saúde;
• Evitar falar sobre isso permanentemente;
• Apoiar-se na sua família e amigos;
• Ajudar a família e amigos a manterem a calma;
• Não contribuir para espalhar notícias falsas e boatos. Não alimente/instigar o medo dos outros,
• Tentar viver uma vida normal, dentro do possível.
Estes são os chamados pensamentos intrusivos ou obsessivos e são aqueles pensamentos/imagens/impulsos que vêm à nossa cabeça de uma forma incontrolável, e, numa intensidade maior ou menor, todos nós estamos neste momento a vivenciá-los.