Nos últimos tempos muito se tem ouvido falar sobre educação parental e parentalidade positiva. Não só através dos media mas também na organização e desenvolvimento de alguns cursos e/ou workshop’s.

 

 

Ser mãe e/ou pai não é fácil, ao invés disso, este é um papel desafiante, exigente e que não trás manual de instruções.

 

Muitas vezes ouvimos dizer “se ele é assim é porque eu falhei” ou “a culpa dela ser assim é minha”. A verdade é que pode ser, mas também pode não ser.

 

As crianças ao longo do seu processo de desenvolvimento, vão formando a sua personalidade apresentado características próprias e únicas.  O que quer dizer que, nenhuma criança é igual ainda que o modelo de educação seja o mesmo.

 

Cabe ao pais serem facilitadores no processo de desenvolvimento, dando-lhes ferramentas eficazes e assertivas para que os mesmos consigam lidar com os desafios do dia a dia.

 

Definição de educação parental

 

A educação parental é uma ajuda a que todos os pais e/ou outros elementos familiares podem recorrer, de forma a adquirirem estratégias e ferramentas para melhor lidarem com as suas crianças e adolescentes.

 

Muitos destes programas de educação parental são procurados em situações de crise/risco. Onde normalmente os pais já não sabem o que fazer ou a quem recorrer. No entanto, não é preciso haver uma situação de risco para que se procure ajuda.

 

Estes programas visam melhorar significativamente a qualidade na relação interpessoal (comunicação), desenvolver estratégias saudáveis para melhor lidar com comportamentos indesejáveis, recuperar a autoridade e ainda, estabelecer regras e limites sólidos.

 

Existem vários modelos de educação, diferentes linhas de pensamento e a verdade é que, cada pai/mãe adopta aquele que lhe parece melhor e mais saudável, o que faz com que não exista nenhum modelo mais certo ou errado que outro.

 

No entanto, existem sempre alguns pilares fundamentais que todos nós devemos ter em conta, como a comunicação, a importância do sistema de recompensas e o delinear de regras e limites que servem de balizas de comportamento.

 

É importante que enquanto mãe/pai saiba que não está sozinho neste processo e que, falhar faz parte do processo. Muitos pais sentem-se culpados por determinados comportamentos dos filhos.

 

Actualmente tem à sua disposição várias opções a que pode recorrer, como, sessões individuais e/ou de casal sob vista de adquirir novas estratégias parentais, workshop’s/Atelier’s, grupos de pais onde se discute e partilha dúvidas sobre parentalidade e mediação de conflitos.

 

Qualquer casal pode participar, não existindo por isso uma idade específica. A verdade é que, todas as idades são desafiantes e extremamente exigentes no que toca à parentalidade.

 

Educação Parental e Aconselhamento Parental

 

Por normal a educação parental está mais associada a pequenas formações workshops e atelier’s onde se discute diversos temas relacionados à parentalidade.

 

O aconselhamento parental são sessões individuais com os pais ou outros elementos que estão directamente ligados à educação e acompanhamento de jovens. Onde se pretende abordar questões especificas de aprendizagem e desenvolvimento.

 

O Aconselhamento parental, tem como objectivo desenvolver e promover a aplicação de estratégias educativas em ambiente familiar. Sendo readaptadas sempre que necessário, tendo em conta as necessidades apresentadas.

 

As estratégias são varias, incidindo desde o comportamento até a dificuldades no desenvolvimento da criança (dificuldades psicopedagógicas: leitura, escrita, etc).

 

Áreas de intervenção da educação parental:

  • Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
  • Birras, regras e limites;
  • Situações de separação conjugal e/ou divórcio;
  • Nascimento de um novo irmão/ã;
  • Problemas alimentares;
  • Problemas de sono;
  • Comportamentos de risco;
  • Rendimento e aproveitamento escolar.

 

 

Se tiver alguma duvida sobre educação parental, marque uma sessão no meu perfil:

Raquel Ferreira – Psicóloga WeCareOn