Este artigo é sobre o Homem e Mulher que amam demais, as suas características e sinais, a forma como se sentem e como agem.
O seu relacionamento é sempre tortuoso? Porque atraio estas pessoas?
Saiba que somos mesmo nós que atraímos estas pessoas.
Porquê?
Porque o vazio interno é tão grande, que o preenchemos com o outro. Mas o positivo é que conseguimos intervir e melhorar rapidamente através de psicoterapia sociodramática.
Características/Sinais a estar atentos no Homem e Mulher que amam demais
- Quando AMAR é sinónimo de sofrimento de dor;
- Que ama mais o outro que a si próprio, vive em função do outro;
- Gasta a energia a tentar mudar o comportamento do outro;
- Envia Sms em excesso ao parceiro;
- Tem Ciúme excessivo; Muitas vezes o ciúme é confundido com amor. São coisas distintas, o ciúme exagerado é o amor levado ao limite. É quando a emoção AMOR, se torna patológica.
- Obcecado pelo parceiro, sufocam, não confiam, e estão permanentemente a controlar. Verificam bolsos, telemóvel, email, quilómetros do carro, faturas de telefone e até movimentos do cartão de crédito, sempre na expectativa de encontrar uma prova;
- Estar sempre a querer mudar o outro à sua imagem;
- Oriundos de um Lar disfuncional, em que as suas necessidades emocionais não foram satisfeitas;
- Não se aceita, o seu aspecto físico e características;
- Os seus relacionamentos são sempre destrutivos; Esta constantemente em relações caóticas, instáveis dolorosas do ponto de vista emocional;
- Não se valoriza nos relacionamentos, precisa ser sempre validado/reconhecido pelo outro;
- Numa relação destrutiva, não é capaz de sair da relação sem depressão;
- Utiliza o sexo frequentemente como manipulador ou mudar o parceiro
- É atraído pelo perigo, dramas, intrigas, desafios, evitam relações equilibradas e confiáveis
- Disposta a esperar, agradar cada vez mais, “prestativa”, mostrando-se útil. Há dependência do outro;
- Possuem uma auto-estima perigosa, e no fundo acha que não merece ser feliz;
- Necessidade extrema de estar num relacionamento, medo de ficar sozinho. Tem medo de ser abandonada, fazendo qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento;
- É superatenciosa, principalmente com pessoas aparentemente carentes, por não ter recebido um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa;
- Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
- Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos;
- Esta muito mais em contacto com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação.
- Tem tendência psicológica, e com frequência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.
- Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.
- Tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
- Não tem atração por pessoas(homens ou mulheres) gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos. Gosta dos emocionalmente indisponíveis;
- A dificuldade de voltar a relacionar e carregada de traumas que acabam a contaminação nas próximas relações.
- Aterroriza a hipótese de ser abandonada por isso fará qualquer coisa para que a relação não termine.
- São mulheres que sofrem com o amor excessivo em relação a maridos, noivos, namorados, filhos, amigos… A baixa auto-estima, em alguns casos pode desencadear relações patológicas e doentias. São relações frustradas inseguras com falta de companheirismo. Mulheres ou homens que não conseguem por um ponto final numa relação que já desgastada. Torna-se “doentio” e motivo de desespero de muitas pessoas. Mas há ainda outra situação que causa sofrimento, que é quando a relação termina por iniciativa do outro.
Extraído do livro “Mulheres que Amam Demais”, de Robin Norwood.
Boa noticia 🙂 tem tratamento 🙂