Primeira decisão que controla a sua vida: decisão sobre aquilo em que nos concentramos!

Quando acordámos o nosso poder interno para mudar as perguntas limitadoras e transformá-las em possibilitadoras a mudança acontece! Neste momento escolhemos mudar o nosso foco e deixamos de estar em efeito para nos colocarmos em causa.

É uma simples mudança que altera em muito não só a nossa visão do mundo como o nosso bem-estar geral.

A partir de agora podemos sim encontrar as “boas respostas! Em vez de me perguntar “Porquê que isto só me acontece a mim ?”, decido fazer uma subtil mudança para “COMO é que isto me aconteceu a mim?” Vou assim encontrar na resposta a estrutura do meu pensamento / comportamento que me fez chegar ao resultado que estou a ter e que não quero!

Imaginemos que com frequência me acontece sair de casa e deixar a chaves lá dentro, o que é bastante chato pois tenho que ir a casa dos meus pais que fica a uns 30km, buscar as suplentes. Se eu me focar na pergunta limitadora, nada muda. Eu vou achar que não existe nada que eu possa fazer pois “isto só me acontece a mim!” Porquê? Porque SOU uma pessoa “azarada” ou, na melhor das hipóteses” esquecida”.

Agora imagine que decide perguntar “COMO é que isto me tem acontecido com frequência?” Ai talvez descubra que constantemente se foca, por exemplo, no que não quer que aconteça. Talvez diga a si mesmo algo como “não me posso esquecer das chaves de casa!” e então é exatamente isso que lhe acontece: esquece-se! Ou talvez assuma finalmente que tem acordado muito “em cima da hora” e ande a ter umas manhãs bastante aceleradas e com pouco foco nas pequenas coisas (chaves de casa) que lhe pouparão muitos dissabores (mal estar, tempo…)

Esta alteração mostra-nos a segunda decisão que controla a sua vida: a sua decisão sobre o quê que as coisas significam para si!

Esta é uma subtil mudança que acrescenta muito : deixe os seus “porquês” e substitua-os por “COMO’s” . Depois observe o que encontra de diferente no seu pensamento como resposta. Simples ! (lembre-se que sendo simples não significa que seja também fácil, pois não são sinónimos. O maior desafio pode mesmo residir aqui! Para que o simples se torne fácil vai exigir de si treino, disciplina e compromisso consigo mesmo. Trata-se de fortalecer novos caminhos neuronais. É uma nova prática, um “ginásio mental”).

Sendo esta uma mudança substancial e que altera o nosso foco, existem outras “boas perguntas” que podemos praticar. As seguintes perguntas deverão fazer parte desta nova forma de orientar o nosso pensamento:

  • O que é que isto significa?
  • O que posso aprender com isto?
  • O que vou fazer diferente a partir de agora?

Com estas perguntas, para além de alterarmos signifi­cados e crenças que possamos ter estabelecidas, também nos acrescentam aprendizagens conscientes e até novos comportamentos e resultados! Ou seja, vão trabalhar a terceira decisão que controla a nossa vida: a nossa decisão sobre o que fazer para produzirmos os resultados que desejamos!

Termino desafiando o leitor a fazer estes “treinos mentais” diariamente com estas “boas perguntas” e a registarem as mudanças que vão surgir não só internamente mas também à vossa volta!

Sofia Diogo – Psicóloga