Cyberbullying “O sofrer em silencio”

cyberbullying

Em Portugal, o cyberbullying atinge os 10 a 20% dos jovens portugueses. O cyberbullying é um fenómeno a nível mundial.

 

Cada dia que passa nos tornamos mais tecnológicos e fãs das novas tecnologias e das maravilhas que a internet nos oferece. No que antes os nossos pais, perdiam tempos infinitos a procura, as novas gerações conseguem aceder a tudo a distância de um clique. artigos, noticias. E as redes sociais que nos permitem comunicar e encontrar familiares que já não vemos há muito tempo. As gerações mais novas são consideradas “nativos digitais” são gerações que cresceram com maior contacto com as novas tecnologias. Estas gerações estão sempre ligadas a internet e nas redes sociais

 

Mas nem tudo são benefícios, existem também muitos perigos associados a internet, desde os vírus, o roubo de identidade, as salas de chat, phising, o peer to peer. Estes perigos utilizam os meios de tecnologia de informação para conseguir ter acesso as contas bancárias, fotos, passwords.

 

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O que é o cyberbullying

 

A origem do cyberbullying foi através do “amigo oculto”, no qual a maior parte das pessoas trocavam mensagens carinhosas, mas existia sempre um pequeno grupo dedicado a espalhar agressões textuais, através da exposição de conteúdos difamatórios que constrangiam as vítimas e que se escondiam no anonimato.

 

O cyberbullying é o bullying virtual em que os agressores, utilizam a internet e dispositivos moveis para insultar, humilhar e maltratar as suas vitimas. Os bullies procuram saber informações das vítimas nas redes sociais através de amigos da vítima. Os assediadores estão protegidos por nicknames (de pessoas famosas ou conhecidas) e espalham o terror, através de:

  • mensagens de texto;
  • chamadas telefónicas;
  • o email ( que permite ao agressor imagens ou outro tipo de informações com centenas de pessoas);
  • comentários difamatórios e sexistas;
  • mentiras, espalham rumores, boatos, insultos;
  • montagens fotográficas;
  • mensagens instantâneas (o agressor envia mensagens a vitima em tempo real);
  • blogues difamatórios (humilhar a pessoa ou sites de difamação “ polling sites”);
  • redes sociais online (através da publicação de fotografias, vídeos, mas também permite a criação de perfis falsos).

 

Este também pode incluir a publicação de imagens ou vídeos de nus do jovem.

 

Ninguém está livre de ser vítima cyberbullying

 

É uma agressão repetida e constante por diversos meios deste Facebook, instagram e outras redes sociais. A vítima está sempre exposta a violência mesmo que mude de endereço, de cidade, de escola, a violência pode persistir.  Esta violência ocorre 24 horas por dia, 7 dias por semana o que pode levar a exclusão social intensa e traumática. Este tipo de violencia pode atingir familiares a amigos mais próximos.

 

O cyberbullying é um fenómeno que só começou a ser mais falado a partir do século XXI, através dos media, por causa dos jovens que acabaram por se suicidar.

 

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Os casos mais extremos chegam ao ponto da clonagem de email, enviando mensagens caluniosas a outras pessoas como se de a própria vitima se tratasse. Os assediadores fazem de tudo para prejudicar alguém até criar votações em fóruns para nomear o colega mais esquisito.

 

Os adultos podem ver o cyberbullying como uma brincadeira, mas não o é.

 

 

Cyberbullying e Bullying

 

As semelhanças entre o bullying e o cyberbullying é que em ambos existe um desequilibro de poder (no caso de bullying, existe um agressor que é mais velho, mais forte, mais popular do que a vitima), no cyberbullying pode ser um ou vários agressores.

 

É um acto continuo ao longo do tempo. A diferença entre estes dois fenómenos é que no primeiro a vitima e o agressor conhecem-se e o bullying acontece no ambiente escolar. Enquanto que o ciberbullying, os bullies são desconhecidos e pode acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. O bullying e o cyberbullying podem ocorrer em simultâneo.

 

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Factores de Risco

 

Os fatores de risco do cyberbullying são:

  • Contacto com alguém que não se conhece pessoalmente;
  • Ver imagens sexuais online;
  • Entrar em websites onde são publicadas mensagens de ódio.

 

 

Como descobrir se o me filho está a ser vitima de cyberbullying?

 

Normalmente as crianças quando chegam a casa ou depois de fazer os trabalhos de casa, pedem aos pais para ir para a internet, conversar com os amigos ou jogar jogos. Caso o seu filho de repente: deixou de ter vontade de usar a internet, medo de ir para a escola e estar com os amigos; isolamento, alterações de humor (ex: mostra sinais de tristeza e isola-se durante o intervalo), não realizar tarefas que dantes gostava, demonstra ansiedade, raiva e tristeza quando interage online pode ser alguns sinais que está a ser vitima de cyberbullying.

 

Se for vitima:

  • – Não pague na mesma moeda: Não reaja aos ataques do bullie;
  • – Não partilhe imagens e conteúdos íntimos que possam ser utilizados para te humilhar;
  • – Procure um amigo e fale sobre isso, seu pai, sua mãe, um amigo, alguém que o possa ajudar e lhe dar o apoio que precisa;
  • – Denunciar o conteúdo nas redes sociais, muitas vezes as próprias redes sociais eliminam o conteúdo ou o perfil do agressor;
  • – Bloquear o agressor nas redes sociais;
  • – Encerrar o perfil da vítima nas redes sociais. Tal atitude poderá minimizar a visualização de comentários sobre o vídeo ou imagens íntimas;
  • Fazer um “ print screen” e salvar o conteúdo para posterior identificação do agressor;
  • Ir a polícia.

 

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Quais as consequências do cyberbullying?

 

As vitimas podem sofrer diversas consequências psicológicas, como depressão e ansiedade, consumo de drogas. A vítima tem dificuldade em se libertar do estigma e muitas das vítimas encontram no suicídio a única solução.

 

Para concluir, a prevenção os pais devem estar informados e saber como se utilizam as tecnologias de informação para compreender as atividades que os seus filhos realizam quando recorrem a elas. Os pais devem colocar os computadores na sala ou na cozinha em locais onde possam ir monitorizando o seu filho. É importante conversar com os seus filhos sobre algo menos bom que aconteça online. Os pais devem alertar os filhos para o ciberbullying e para as suas consequências.

 

Estes podem e devem controlar o acesso a informação dos seus filhos online. Os pais ensinam as crianças a “não sair com estranhos”, nas redes sociais funciona da mesma forma, não devemos dar informações a estranhos (password, expor a nossa identidade a pessoas que conhecemos apenas online, fotos).

 

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Nas escolas, a prevenção do cyberbullying passa por promoções de acções de sensibilização sobre o tema e formas de o evitar. Promovendo desta forma a consciencialização do problema. Aconselho ainda a visualização do filme Cyberbully.

 

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Barbara Cerqueira – Psicóloga WeCareOn

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