Amor é mais que sentir borboletas a percorrer o corpo quando pensamos na pessoa amada ou o desejo passageiro ou lindas palavras numa balada romântica. O amor é algo complexo, difícil de definir e que implica um fio silencioso pelo qual conectamos com o(s) outro(s). O seu poder é inigualável e incontrolável. O amor atravessa barreiras sociais, raciais, de género e até mesmo físicas! É misterioso, emocional, psicológico, divino e sagrado.

Deveríamos falar, escrever e demonstrar amor todos os dias, não apenas porque é o dia de São Valentim. Este dia, com seu valor comercial, confunde aqueles que encontram o amor em várias formas e domínios da vida.

Podemos aprender com o poder do amor todos os dias, seja na relação amorosa, familiar, no trabalho, no contacto com a natureza. Pessoalmente encontrei o poder do amor ao próximo através do meu trabalho e na capacidade de ir além do título e das minhas funções. Isto permitiu-me abrir o meu coração e retribuir bondade, uma palavra amiga, um sorriso e abraço àqueles que mais precisam. Falamos de amor platónico, aquele que não tem amarras e nem pretende possuir o outro para satisfazer os nossos desejos. Não condena e nem exige que o outro seja perfeito.

O amor puro é transcendente e apresenta-se como um cuidado incondicional por outro ser humano apenas porque é um.

 

No amor podemos interagir com 3 tipos familiares para nós:

– Condicional: Este tipo de amor é baseado no comportamento de outra pessoa ou como somos tratados por essa pessoa. Se essa pessoa trata-nos bem retribuímos da mesma forma. Se somos mal tratados não expressamos mais amor por ela.

– Egoísta: Este é o amor que é expresso quando existe algum interesse escondido, seja por uma necessidade ou satisfação pessoal. Podemos observar este comportamento quando a pessoa demonstra afecto quando vai receber algo em troca.

– Incondicional: Este tipo de amor não é baseado no que a outra pessoa faz ou o que vamos receber em troca e sim pelo que sentimos e desejamos fazer por ela e com ela.

O verdadeiro amor é carinho e auto-sacrifício. Não devemos amar por condições, para ter as nossas necessidades satisfeitas, sonhos e desejos realizados. O amor é dependente do que o nosso coração quer dar sem amarras.

 

Seja livre de condicionalismos e expresse o seu amor!

 

Veja ainda a nossa campanha do dia dos namorados e ofereça um miminho🙂

 

Daniela Esteves, psicóloga @ WeCareOn