Neste artigo abordam-se algumas questões relacionadas com a experiência migratória enquanto fator de risco e patologia psíquica. A Organização Internacional para a Migração (IOM, 2011), considera que atualmente, em todo mundo, uma em cada 35 pessoas é imigrante. Esta realidade tem implicações, não apenas ao nível macropolítico, económico e social, mas, também no domínio pessoal e relacional, pelo emergir de conflitos socioculturais e psicológicos, traduzidos por desacordos ou choques entre valores e normas, barreiras linguísticas e também religiosas. Escrito por uma psicóloga que já viveu esta experiência identitária, de imigrante!

 

Deste modo, proponho uma análise destes impactes sobre a saúde e particularmente sobre a saúde mental dos imigrantes. O reconhecimento dos fatores de risco e apresentação dos fatores protetores, que subsistem em medidas/soluções que minimizam e/ou neutralizem esses impactes.

 

O que é a Migração? 

O fenômeno da migração, assim como a emigração e a imigração, são bastante complexos, remetendo a alguma variedade de conceituação.

 

Considera-se migração, o deslocamento, temporário ou definitivo, que implica a mudança de residência de um país para outro ou, dentro de um mesmo país, de uma região para outra (IBGE, 1969). O emigrante é aquele que deixa seu país ou região e assim é chamado por aqueles que permaneceram em seu local de origem. O imigrante, por sua vez, pode ser o mesmo indivíduo, mas agora protagonizado por aqueles que se situam no novo local em que estabeleceu a nova residência.

 

 

Imigração e Saúde Mental: os cuidados de saúde

Ao nível europeu, a situação de saúde mental dos imigrantes e dos grupos étnicos minoritários é considerada pior do que a do cidadão europeu médio. As investigações e os indicadores de saúde disponíveis, indicam que os migrantes apresentam maior vulnerabilidade a doenças (por exemplo: as infeciosas, como sejam a tuberculose, VIH/SIDA e hepatites, entre outros problemas de saúde). Também as investigações na área da saúde reprodutiva apontam para a existência de piores indicadores de saúde associados à população migrante. Nomeadamente à mortalidade perinatal, baixo peso à nascença e menor utilização de métodos contracetivos.

 

A declaração de Amesterdão; The Amsterdam Declaration Towards Migrant Friendly Hospitals in an ethno-culturally diverse Europe; que refere que os imigrantes não recebem cuidados de saúde ao mesmo nível do que a média da população, em termos de diagnóstico, tratamento e serviços preventivos. Além disso, os serviços de saúde não são suficientemente recetivos às necessidades específicas das minorias. Uma vez que os profissionais de saúde, não possuem preparação cultural adequada para se relacionar com pacientes provenientes de outros contextos.

 

Especialmente em campos como a psicologia e a psiquiatria onde o encontro terapêutico é mediado pela palavra que veicula uma realidade vivida e experienciada num contexto sociocultural, relacional e ambiental distinto.

 

As sondagens europeias efetuadas pela equipe do projeto europeu COST Action “Health and Social Care For Migrants And Ethnic Minorities In Europe” trabalhando sobre serviços de atendimento psicológico para imigrantes em Portugal, sublinham a alta percentagem de mal-entendidos entre profissionais da saúde e pacientes. Mesmo quando estejam presentes mediadores linguísticos. E realçam como o uso da categoria “imigrante”, proposta nestes programas terapêuticos, homogeneíza experiências e vivências que podem ser completamente diferentes.

 

Migração e saúde mental

As condições particularmente duras da migração contemporânea, são consideradas como propícias a um aumento exponencial de psicopatologias. Deixar o local de origem pode levar ao distanciamento das próprias raízes, e estabelecer-se em nova terra implica profunda mobilização psíquica e emocional.

 

A migração pode ser voluntária (propósito de vida) ou forçada (por motivos políticos, ideológicos/ religiosos ou económicos). Bem ou mal sucedida, e neste caso o sofrimento é acentuado. Contudo, em ambos os casos, há pelo menos dois processos psicológicos fundamentais que se interrelacionam:

  • Aelaboração da perda. Separação da família, do conjugue e dos filhos (por vezes), dos amigos, da casa, da língua, da cultura, do contato com o grupo étnico e religioso, da posição social e da própria identidade;

 

  • O fenómeno da aculturação.  Des/encontros culturais e relacionais, de negociação, de rejeição, de integração de fatores que se articulam com o sentido da vida.

 

O imigrante é alguém ‘suspenso entre dois mundos’ proveniente de um local no qual possuía ligações, afetos, uma posição social específica, e de um contexto social e histórico denso de significados. Esta cisão, por vezes, impele à fragmentação ou despedaçar da sua identidade, própria de quem passa pela experiência da migração, resultando em sofrimento psíquico, físico, emocional, que se manifesta através de sintomas (depressivos, de ansiedade, crises de pânico, dissociação, stress pós-traumático, etc.).

 

A imigração implica uma deslocação geográfica. Uma experiência biográfica de rutura e de descontinuidade, entre a qual se consubstancia o sofrimento do imigrante, entre o ‘ser’ e o ‘estar’. Nem em fusão, nem em oposição aos espaços territorializados das pertenças e respetivas memórias, e do processo do qual surge uma nova configuração identitária. Há um deslocamento e experiência simultânea, um emigrante é também um imigrante!

 

Aquele que migra deve demonstrar continuamente a sua inocência. Quer face à sociedade de origem que muitas vezes o considera um fugitivo ou um traidor, quer face à sociedade de acolhimento que o vê como um intruso. Sabe que para ser tolerado não pode incomodar, nem contestar, ou objetar. O seu espaço é o da invisibilidade social e moral.

 

Um aspeto adicional que acresce o sofrimento dos imigrantes, é serem provenientes de países outrora colonizados, e muitas vezes residentes (e hospitalizados) nos países que foram colonizadores, e vice-versa. Uma ligação histórica dolorosa e difícil, uma verdade que é geralmente omitida, mas que emerge através do sintoma, da linguagem do corpo que o sofrimento.

 

O que é a Síndrome de Ulisses?

A “psicopatologia” identificada no migrante seria nesta visão o resultado da difícil passagem entre uma cultura e a outra. Da falta de integração na sociedade de acolhimento, da crise identitária, da discriminação (…) fica a questão:

Será a tentativa de uma ‘mestiçagem’ impossível, a geradora de patologias psíquicas?

 

Joseba Achotegui, professor titular da Universidade de Barcelona, desde o início dos anos 2000, encetou estudos sobre a experiência migratória e seus efeitos patológicos sobre a saúde mental. Designou uma nova categoria diagnóstica para o mal-estar dos imigrantes: a Síndrome de Ulisses. Síndrome de stress múltiplo e crónico ligado à migração. Esta síndrome traduz os conflitos sociais em idiomas psicopatológicos, desviando a atenção do contexto político e económico mais amplo para se concentrar no indivíduo integral (corpo e mente).

 

O Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural (ACIDI, Portugal), indica que a Síndrome de Ulisses é uma doença psicológica provocada pela:

  • Solidão;
  • O sentimento de fracasso;
  • A dureza da luta diária pela sobrevivência;
  • O medo e a falta de confiança nas instituições;
  • Condições sociais de existência fragilizadoras;
  • Exploração no trabalho;
  • Precariedade nas condições de habitação;
  • Inadaptação linguística e cultural, que afeta cada vez mais os imigrantes, ao ponto de já terem sido diagnosticados milhares de casos. Destaco três experiências comuns aos imigrantes, a exploração, a exclusão e a inadaptação.

 

Consulta psicologia com imigrantes

Há três ingredientes fundamentais na consulta com imigrantes: a escuta permeável da diferença do outro na aceitação de uma margem de saber emergente; a validação da experiência do paciente na perspetiva de uma igualdade situacional; a valorização do seu papel de co-construtor de um sentido/significado atribuível à experiência de sofrimento.

 

Gostaria de vos descrever um caso verídico, acompanhado pelos psicólogos do Centro Franz Fanon. Este centro exerce serviço de aconselhamento, psicoterapia e apoio psicossocial a imigrantes e refugiados, em Turim, Itália. (Lechner, 2007, p.92 e 93):

“Uma família berbere do sul de Marrocos dirigiu-se à consulta com uma criança de três anos que urinava nas calças. O sintoma havia sido anteriormente diagnosticado num centro de saúde como um problema médico. Mas a criança apresentava também queimaduras no corpo, tendo a professora da escola descoberto que era a mãe quem queimava a criança. Com isto, a escola suspeitou de maus tratos da família e deu início a um processo institucional: da clínica ao tribunal, passando por exames psicológicos, a criança foi colocada numa comunidade. A mãe pediu que retirassem a criança da comunidade e levou o filho ao Centro Fanon. Na primeira consulta os psicólogos e psiquiatras repararam que os pais mostravam iguais queimaduras nos seus corpos, insistindo que não maltratavam o filho e dizendo que infligir queimaduras é um costume da sua cultura. Os terapeutas confrontaram-se então com a necessidade de reconstruir a complexidade do gesto dos pais sobre o filho, perguntando-se: quem legitimou a mãe a fazer a queimadura? (Já que qualquer gesto de cura necessita de uma legitimação). Que representações tinha esta mãe do estado do seu filho.

 

O encontro terapêutico organizou-se em etapas diferenciadas de compreensão, por parte dos clínicos, e de relação com a família marroquina:

 

1) Numa primeira fase os pais mostraram queimaduras nos seus próprios corpos, assim como no corpo da criança, informando os técnicos do facto de que cada cicatriz correspondia a uma doença, e cada queimadura equivalia a um ato de cura que deixa uma memória inscrita no corpo.

 

2) Num segundo momento, a mãe foi considerada uma pessoa isolada, nada fluente na língua italiana mas, em contrapartida, em contacto com a sua comunidade de origem em Marrocos. Soube-se então que a mãe era originária de uma aldeia de descendentes do profeta Maomé, o que significa que descendia de uma linhagem considerada santa; soube-se também que nesta comunidade cada queimadura corresponde a uma bênção, e que quem queima, na sua aldeia, faz uma bênção (Baraka). Esta mãe tinha, pois, uma legitimidade na sua comunidade para queimar o filho, só que tal reconhecimento social não só não era visível aos olhos de estranhos, como carecia de uma interpretação contextualizada para não ser entendida como uma agressão ou crime, no contexto de imigração.

 

3) Estabeleceu-se assim uma confiança entre a família e os terapeutas do Centro. Estes puderam dar um passo em frente na compreensão dos eventos, para a qual foi indispensável a participação de um mediador cultural e tradutor.

 

4) A mediação permitiu estabelecer uma relação mais próxima e apreender o universo cultural da família em questão com as respetivas inscrições identitárias e memórias sociais. Dois sistemas culturais (senão mais) encontraram-se nesse objetivo comum de resolver o problema da criança, pondo a nu a possibilidade de negociação de sentidos nos encontros onde existe abertura ao outro diferente de nós.”

 

O mediador cultural que acompanhou esta família (Lahcen Aalla) refere a importância do conhecimento profundo da língua/idioma do paciente, para o desvelar da complexidade que se esconde por detrás das palavras do consultante. E sublinha a importância de se trabalhar em equipa, de forma a reunir vários olhares e fazer os emigrantes sentirem-se ‘como um entre outros’.

 

Sentindo-se acolhidos e compreendidos, os emigrantes podem exprimir o inexprimível e confiar nos terapeutas que entram em relação de diálogo. Tanto a identidade como a cultura e o próprio encontro terapêutico são de natureza processual, sendo, por isso mesmo, negociáveis.

 

Saliento que a cultura dos pacientes é uma variável importante na formulação de diagnósticos ou na escolha da abordagem terapêutica. O paciente imigrante em busca de apoio psicológico só poderá ser acompanhado e tratado de forma eficaz ao encontrar serviços e terapeutas, ao mesmo tempo psico e antropologicamente competentes. Estes serviços caracterizam-se por serem não apenas culturalmente sensíveis, mas ainda capazes de considerar o mais amplo contexto social, histórico, económico e político que molda o sofrimento do imigrante.

 

 

Fatores de risco

  • Todos os elementos da elaboração da perda – separação da família, do conjugue e dos filhos dos amigos, da casa, da língua, da cultura, do contato com o grupo étnico e religioso, da posição social – que são vivenciados como um luto e constituem vulnerabilidade a transtornos mentais e perturbações emocionais;
  • Exposição quotidiana a formas de discriminação (mobbing, xenofibia, racismo, etc.);
  • Falta de apoio social adequado;
  • Falta de liberdade de expressão no trabalho;
  • Marginalização e ilegalidade (em alguns casos);
  • Situação socioeconómica e/ou condições de trabalhos mais precárias;
  • Relações socioprofissionais e ambientes de trabalho deficitários, que exercem pressão psicológica, favorecendo o esgotamento emocional e mental.

 

Fatores protetores

  • Personalidade e caraterísticas pessoais (boa autoestima, flexibilidade de adaptação, gosto por mudanças e viagens frequentes, etc.);
  • Existência de rede social de apoio, família ou amigos no país para onde se imigrou;
  • Participação em eventos sociais, desportivos ou religiosos (permite o desenvolvimento de sentimentos de pertença, filiação e identidade partilhada, confere sentido existencial propiciado pelo sistema de crenças e pela esperança que a fé propicia);
  • Adesão a serviços de psicologia online (consultas e terapia) e coaching, como os disponibilizados pela WeCareOn.

 

 

Soluções e necessidades

Na atualidade, num mundo globalizado, emerge a urgente necessidade de resposta e apoio médico e psicológico institucional a imigrantes. Com a criação de serviços de psicologia e psiquiatria cultural, transcultural ou etnopsiquiatria. O encontro terapêutico com imigrantes põe em relevo a importância de não ‘medicalizar’ os comportamentos e de não estigmatizar os respetivos idiomas de dor e de resiliência, sob o risco de impossibilitar, à partida, qualquer reconhecimento do outro por aquilo que é.

 

Considero, concordantemente com Lechner (2007) e Pussetti (2010) que a medicalização da condição migrante no sentido atribuído pela “Síndrome de Ulisses” omite o essencial da compreensão da experiência dos imigrantes, que é autorreferenciada e subjetiva. Sendo primordial reconhecer que cada história, cada migrante, cada caso clínico, tem um sentido particular e único, sendo esse sentido e não outro que pede uma escuta e ajuda. Face às formas diferentes de vivenciar o corpo, o sofrimento e as emoções, a resposta farmacológica como única opção terapêutica revela-se estéril e incapaz de oferecer o espaço de escuta e diálogo que é o elemento fundamental.

 

Qualquer sintoma, mal-estar físico, mental ou espiritual, e respetivas curas, revestem-se de aspetos coletivos e religiosos que ultrapassam largamente a biologia da doença, ou a química da terapêutica. É necessária uma consciência profissional e política que encara os sintomas de qualquer paciente como sendo simultaneamente orgânicos, psíquicos e sociais e a cura como uma arte para além da clínica.

 

Apoio psicológico e psicoterapêutico online para migrantes

No âmbito das psicoterapias, recomendo as que reconheço experiencialmente com resultados comprovados, como sendo das melhores modalidades terapêuticas na resolução de perturbações emocionais, afetivas, relacionais, comportamentais, e ainda da personalidade: a Terapia EMDR, e o Brainspotting.

 

Serão sumariamente explanadas por forma a compreender de que se trata e como são aplicadas. Sempre por psicólogos ou psiquiatras especialistas em psicoterapia. Pelo que pode e deve requerer a credenciação (Cédula) do profissional que administra o tratamento.

 

O que é a Terapia EMDR?

A terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) foi desenvolvida por Francine Shapiro (Ph.D.) nos Estados Unidos, em 1987. É ancorada em estudos da neurociência, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e recomendada pela American Psychiatric Association (APA), como um tratamento extremamente eficaz para pessoas (crianças ou adultos) que viveram experiências traumáticas.

 

Consiste numa intervenção breve e focalizada no reprocessamento e dessensibilização de memórias passadas relacionadas com o trauma emocional e/ou com a ansiedade. Está indicada para o tratamento de transtorno de stress pós-traumático, depressão, ansiedade, pânico, compulsões, hiperatividade, medos e fobias, dor, entre outros. Também é útil para uma variedade de problemas emocionais, relacionais e comportamentais.

 

O que acontece no cérebro?

A memória traumática permanece inalterada principalmente no hemisfério direito, responsável pela regulação das nossas emoções, não existindo uma comunicação com o hemisfério esquerdo, o responsável pela objetividade e pela racionalidade. Sendo o hemisfério esquerdo que terá as estratégias necessárias para transformar e reatribuir um novo significado à experiência emocional e diminuir a ativação da memória passada, permitindo-lhe permanecer no passado e não no presente.

 

Procedimento da Terapia EMDR:

A terapia EMDR através da estimulação bilateral ajudará a que esta comunicação entre os hemisférios seja restabelecida e possa ocorrer o reprocessamento e dessensibilização de memórias passadas relacionadas com o trauma emocional e/ou com a ansiedade resultante da experiência emocional traumática.

A estimulação bilateral é conseguida através da utilização do movimento alternados dos olhos (estímulo visual), podendo ser alternado com o uso de estímulos sonoros e/ou tácteis.

 

 

O que é o Brainspotting?

É um método de tratamento focalizado, que funciona identificando, processando e libertando fontes neuropsicológicas de dor física e emocional (traumas, dissociações e outros sintomas, tais como os de ansiedade e pânico).

 

O Brainspotting (BSP), foi desenvolvido por David Grand, Ph.D, e funciona como uma ferramenta neurobiológica, chegando a experiências e sintomas que normalmente estão fora do alcance da mente consciente. Simultaneamente é considerado, como uma forma de diagnóstico e de intervenção. O seu efeito é intensificado com o uso de sons bilaterais que oferecem contenção e controlo ao paciente.

 

Trabalha-se com o cérebro profundo e com o corpo através do acesso direto ao Sistema Nervoso Autónomo e Límbico. Como tal Brainspotting é um método de tratamento que tem resultados psicológicos, emocionais e físicos.

 

Como funciona?

 

Um brainspot (ponto específico no cérebro) é a posição ocular relacionada com a ativação energética e emocional de um tema perturbador. É localizado através da posição ocular, e corresponde a um subsistema fisiológico que armazena a experiência perturbadora em forma de memória.

 

Quando um brainspot é estimulado, o cérebro profundo assinala (mostra) de forma reflexa ao terapeuta que foi localizado uma área significativa. Gestos ou expressões faciais reflexas são exemplo de poderosos indicadores de brainspot.

 

O foco de atenção estimula um processo profundamente integrador e curativo d(n)o cérebro.

 

Quais as vantagens do Brainspotting?

Rápida Evolução: observam-se mudanças a partir da primeira sessão de terapia.

Mudança do estado global: devido à sua intervenção focada de consciências trabalha e altera diretamente o sintoma apresentado.

Fisiologia: havendo equilíbrio orgânico (cérebro e corpo), a perceção corporal melhora e são otimizados os recursos corporais.

 

Reconhece a capacidade inata do corpo de se automonitorizar, isto permite o processamento e a libertação de áreas (sistemas) que se encontram em desequilíbrio, incluindo a possibilidade de reduzir e/ou eliminar a dor física, e a tensão associada a perturbações psíquicas e físicas.

 

Outras indicações

Pessoas de todas as idades podem usufruir dos benefícios do Brainspotting tanto para a terapêutica como para a otimização do desempenho. Além da elevada eficácia nas Perturbações de Ansiedade e de Pânico, pode ser administrado em casos de: Fobias e medos, Perturbação Depressiva /DPP, Perturbação BipolarTranstorno da Personalidade Borderline, Traumas e Stress Pós-Traumático, Hiperatividade e déficit de atenção, Transtornos de sono (insónia e pesadelos recorrentes), Enxaqueca e Cefaleias Crónicas, Dor Crónica, Gaguez.

 

 

Escrito por quem já viveu esta experiência identitária, de imigrante!

 

Se precisar de ajuda, marque uma sessão no meu perfil em baixo:

Liliana Pena – Psicóloga, psicoterapeuta e supervisora clínica da WeCareOn

 

Nota: Este artigo reúne informação de diversos artigos científicos. Principais referências: Pena, L. (2017); Freitas, M.H. (2013); Pussetti, C. (2010); Lechner, E. (2007); Dias, S. e Gonçalves, A. (2007).